sexta-feira, 23 de setembro de 2011

SUPERANDO O MEDO DE AMAR

Como Vencer o Medo De Amar – Conhecendo A Misteriosa Linhagem Esquecida de Eva no Contexto da Origem Humana E Das Profecias

Autor: MAGO YKHRO

A você, irmão ou irmã, incumbe a valorosa contribuição da investigação cientificamente apoiada na psicologia antiga (aquela que se baseia na própria natureza das coisas e que praticamente salta aos olhos, jogando luzes sobre a nova Antropologia).

Humanos caminham sob os olhares dos deuses
.
Os deuses precisam, por vezes, fazerem-se entender na linguagem humana, mas isto é muito dificultoso – e é daí que surge a necessidade do uso de símbolos.
Entenda as lendas do ponto de vista dos símbolos, meu irmão ou irmã.
O que é que estaria na base da atração incessante entre homem e mulher ao longo dos tempos?
É necessário aprofundar essa investigação, que havia sido proibida na Idade das Trevas, quando então muitos reis opressores resolveram formar conluios com a Igreja, tão somente no intuito de atribuir culpa aos homens e mulheres que mantivessem prática regular de acasalamento voltado para o prazer e realização pessoal.
O confisco de bens somou-se à imposição de penitências que incluíam até mesmo a entrega de companheiros ou companheiras à Inquisição.
Foram divulgadas versões horripilantes sobre um suposto pecado original que seria caracterizado pela cópula que não visasse à mera multiplicação da espécie.
Com isso, casais eram separados ou jovens filhas eram entregues às mãos de determinados sacerdotes maníacos, cuja sanha nada tinha de supersticiosa e, ao contrário, tinha a ver com a satisfação dos próprios instintos bestiais.
No entanto, o romantismo vem sobrevivendo a todos esses frios ataques dos diversos tipos de tabu, desde bem antes desses cruéis abusos religiosos, numa espécie de reação psicológica que remonta à época em que as rotas marítimas dos tempos bárbaros originaram muitos entrepostos comerciais que, no início, tinham como oferta principal o papiro – importante meio para o desenvolvimento da escrita que propiciava magnífico intercâmbio entre os egípcios e os fenícios. Não é de estranhar que a partir da invenção da púrpura, usada para tingir tecidos, os fenícios começassem intensificar a decoração artística de cada peça das especialíssimas rendas destinadas a vestir os belos corpos de princesas, rainhas e odaliscas com predominância de finos tecidos. Estes passaram a ser o alvo tanto de filósofos quanto de guerreiros.
O amor de uma bela mulher suscitava a elaboração de um belo tratado filosófico, com a mesma facilidade com que inspiraria os feitos heróicos de adagas com as quais se decapitavam inimigos nas batalhas campais ou em alto mar.
Para que comecemos a esclarecer, falemos sobre a "antiga tribo das Evaicedeans", que representa (psicologicamente) o fim da triste experiência do inverno glacial tântrico ocorrido na alma feminina há muitos milênios. Essa revelação, trazida por novos pergaminhos, é tida como uma espécie de indício de que existiu uma misteriosa linhagem esquecida de da primeira mulher, simbolizada por Eva (do livro bíblico de Gêneses) no contexto da origem da afetividade humana.
Os sábios do grau do Rei Salomão conheciam toda a saga desse povo – e de como a humanidade viveu dias difíceis por causa da tradição que se espalhara pela qual se dizia que Adão e Eva haviam caído em pecado pelo simples fato de conhecerem o prazer sexual.
Meu irmão, minha irmã, passo ao relato conforme o original de um dos pergaminhos.
No princípio dos tempos – entenda bem, meu irmão ou minha irmã -, os olhos não se sujeitavam àquilo que viam, estando o homem e a mulher confinados ao instinto de procriação. A Natureza apenas ensinava a lei da sobrevivência, somente restando-lhes a própria intuição como modo seguro de algo vir a ser revelado.
Até que o fenômeno natural de um reflexo na superfície das águas límpidas de um rio fez a beleza aparecer pela primeira vez ao casal de humanos que ali saciava sua sede.
Neste ponto, quem lê estas palavras pode estar agora tendo os primeiros lampejos de uma verdade universal perpassando vagamente o seu entendimento.
- "É verdade? Teria sido escondida na profundeza do rio... a tal maçã ?"
Você sempre tem estado em busca daquele misterioso elo representado por um fruto proibido, não é?
Mas, em verdade lhes asseguro, tudo está relacionado com os olhos que contemplaram aquele reflexo e com as ondulações do vento sobre a superfície da água naquele rio.
Mizfen, a primeira mulher a ser refletida naquele espelho natural improvisado, pareceu graciosamente mais bela aos olhos de Doxtus - o seu par, o seu homem. Havia uma sinuosidade que antes não houvera sido notada por ele. E isso foi como se escamas caíssem dos olhos de ambos.
Doxtus acordou do torpor em que havia estado durante quase uma década. O olfato, o paladar, o tato – enfim, os sentidos -, cada um destes foi renovado em suas impressões sobre o corpo daquela mulher.
Mizfen, a primeira mulher realmente desejada, conheceu o prazer durante muitos sóis e luas, até que Doxtus chegou à exaustão. Felizmente, a Natureza permitiu que por alguns momentos ela entendesse, durante seu próximo ciclo de mênstruos, que algo diferente acontecera entre os dois. Foi o primeiro registro da chamada "pausa necessária".
O fato é que Doxtus agora havia passado a ser também um ponto de referência para Mizfen no meio natural em que viviam. Ela, a fêmea, já não tinha mais aqueles pesadelos noturnos nos quais outros espécimes machos do reino animal pareciam assumir o lugar do ser par, em violenta possessão sexual.
A aurora dos tempos – entenda-se aqui: "dos tempos tântricos" – havia chegado.
Até que veio a quebra de um novo paradigma: as roupas.
Proteger-se das intempéries da natureza... que nada...!
Mizfen, certa noite, teve em sonhos uma iluminação nova. Enquanto um novo ciclo de mênstruos chegava, para perplexidade de Doxtus, ela pôs em prática o resultado de tudo com que sonhara naquele transe noturno.
As vestes confeccionadas a partir de peles de animais foram trabalhadas de forma sensual, tendo como resultado o início de um jogo de sedução que resultou em uma aventura arrebatadora para o homem Doxtus.
Sabiamente, aquela mulher construiu um emaranhado de laços com as tiras de couro em volta e abaixo da cintura. E, com certos artifícios (próprios a uma parceira que acabava de se descobrir como sendo um alvo de enlevos nunca antes a ela dedicados pelo seu par), teceu regras que conferiam graça e emoção ao jogo de sedução – tornando-se a primeira fêmea humana a entender o poder positivo da sensualidade saudável.
O emprego de muita criatividade para romper os obstáculos propositalmente criados por Mizfen fez com que o sexo finalmente tivesse sabor tanto quanto outros prazeres que envolvessem os cinco sentidos e a imaginação.
Doxtus ficou encantado ao perceber que os seus estímulos aplicados ao corpo de sua companheira, uma vez reunidos aos recursos de encantamentos idealizados por ela própria, fizeram com que as formas femininas ressurgissem cada vez mais encantadoras.
Neste ponto, meu irmão ou minha irmã, lendo estas palavras, você provavelmente já descobriu o quanto sua intuição estava certa.
De fato, dessa forma, o Homem – aqui representado por Doxtus – aprendeu o renovo dos ciclos da sedução. Em um futuro não muito distante haveria problemas. Sim, pois Doxtus descobriu que outras fêmeas copiavam a sua querida Mizfen, passando elas a tentar seduzi-lo em desafios semelhantes que provocaram enciumadas e sangrentas batalhas entre mulheres e mulheres, muitas das quais preferiram migrar para novos relacionamentos ao perceberem que Mizfen era mais forte e sagaz na descoberta de novos meios para seduzir o seu par.
Incrivelmente, meu irmão ou minha irmã, tudo isso acabou gerando as primeiras crises motivadas por ciúmes entre seres humanos.
Após o estabelecimento dos novos paradigmas, representados pelo trinômio "roupa-sedução-nudez" aplicado ao comportamento sexual, muitas tribos de humanos foram alcançadas por um novo enfoque em diversos continentes.
Reza a lenda que Modimis, respeitado sacerdote, era considerado uma espécie de cientista observador daquele jeito rudimentar de entender os mistérios do corpo humano. Teria sido ele o primeiro a relacionar os ciclos lunares à aparição dos mênstruos nas fêmeas.
Meu irmão ou minha irmã, reflita no que diz a sabedoria antiga.
- "Faça do seu corpo sua alma, pois assim conhecerá a aurora dos tempos, e sob o olhar da pessoa amada você estará ressurgindo em novidade que a encantará".
Nessa afirmação feita logo acima, de forma direta, resumem-se todas as profecias sobre a felicidade entre os humanos nas épocas vindouras.
Faremos aqui uma pausa na divulgação desses impressionantes aspectos peculiares aos nossos prováveis ancestrais, a antiga tribo das Evaicedeans.
Essa é apenas uma das várias jornadas pelas quais as mulheres precursoras da saudável vaidade feminina fizeram a revolução que livrou o espécime masculino do inverno glacial tântrico, que primeiramente houvera ocorrido na alma feminina.
Falaremos em outra ocasião sobre Doxtus e Mizfen.
http://www.artigonal.com/ficcao-artigos/como-vencer-o-medo-de-amar-conhecendo-a-misteriosa-linhagem-esquecida-de-eva-no-contexto-da-origem-humana-e-das-profecias-3293035.html
Perfil do Autor

Escritor entusiasta, com uma visão do Universo focada numa abordagem transcendental de pinceladas junguianas, contrariando opiniões que coloquem tudo sob regência de preconceitos ou mesmo de aceitação cega dos livros de auto-ajuda. Quanto a estes últimos, entendo que são um incômodo para os fabricantes de remédios psiquiátricos, que buscam dependentes, e para aqueles médicos preocupados em fazer crer que o ser humano não seria feliz sem os laboratórios alimentadores da medicina convencional chamada Psiquiatria (essa que prende os pacientes a meros bombardeios químicos e não os ensina que são potencialmente saudáveis e não candidatos a zumbis). O meu estilo é predominantemente ficção baseada na realidade, com toques de humor. Não há magia senão aquela proveniente de conhecermos o nosso tempo e o terreno onde pisamos. O resto é complemento dessa espécie de conhecimento prático.

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Amor é um fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer.É um não querer mais que bem querer; é um andar solitário entre a gente; é nunca contentar se de contente; é um cuidar que ganha em se perder.É querer estar preso por vontade; é servir a quem vence, o vencedor; é ter com quem nos mata, lealdade.Mas como causar pode seu favor nos corações humanos amizade, se tão contrário a si é o mesmo Amor? Luis de Camões

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