ORIGEM DO BARALHO CIGANO

O Baralho Cigano, criado na França no século XIX é um dos melhores sistemas adivinhatórios. Saiba a história e a filosofia deste fantástico jogo adivinhatório criado por uma aristocrata francesa e incorporado pelo povo cigano, tornando-o o mais popular jogo da cartomancia. Marie-Anne Adelaide Lenormand criou o Baralho Cigano o qual foi inicialmente batizado de Petit Lenormand. Madame Lenormand chegou em Paris em 1793, conhecendo logo uma famosa cartomante da época, Madame Gilbert, que a auxiliou em seus estudos na arte adivinhatória. Em pouco tempo, Lenormand tornou-se conhecida por suas previsões, atendia importantes figuras como Marat e Robespierre, foi também cartomante de Napoleão e Joséphine. Por volta de 1893 foram recuperados os manuscritos e os baralhos deixados por Madame Lenormand e em pouco tempo sua obra ganhou grande divulgação com diversas publicações populares. O povo cigano, tão conhecido por suas práticas adivinhatórias, passou a usar o Baralho, percebendo sua praticidade, suas imagens simples de cenas comuns, seu simbolismo era facilmente compreendido. O povo cigano passou a usar intensamente o baralho e foi seu grande difusor, chegando a incorporar de tal maneira o jogo que o nome passou a ser associado ao povo cigano. Abrir cartas é uma grande responsabilidade e compromisso. Seguindo-se a tradição cigana, não devemos brincar com cartas. Quando lemos as cartas, não lidamos apenas com nosso próprio livre arbítrio, mas também com o das outras pessoas , aí está a grandeza do trabalho que temos em nossas mãos. Não adianta brigar com o destino, já que estamos de algum modo presos a ele, devemos sim procurar melhorar sempre, viver sem inveja ou egoísmo, amar intensamente o próximo e os obstáculos parecerão mais fáceis de serem superados. Estamos assim avançando em nossa própria evolução e alterando nosso destino. Talvez a ligação entre destino e livre arbítrio, seja que o destino nos coloca possibilidades de resgatarmos antigas dívidas, e o livre arbítrio nos permite mudar tudo, para melhor ou pior, ou seja, tudo depende de nós, até a não ação é uma ação. Lembre-se que todas as pessoas têm seus caminhos, mas cada um tem o seu. É preciso respeitar as leis superiores que determinam que cada um viva sua vida, passe pelas situações que a ela se destinam e se tornem melhores e mais felizes. Temos que ter plena consciência do nosso poder e de nossas limitações.

Fonte:http://www.gaia-astrologica.com.br