terça-feira, 11 de maio de 2010

Auto-sabotagem

A verdade mora dentro de nós. Sabemos quais são nossas falhas e virtudes. Parte de nossos desejos é conhecida, outra esconde-se nos meandros dos sonhos mais loucos e nas fantasias pulsantes da imaginação. A dificuldade de realizarmos nossos desejos, não mora no desconhecimento, mas na resistência à mudança. Nossos desejos são precedidos de mudanças que, por medo, seguimos postergando. Mudar exige disciplina. Disclipina suficiente para mudar velhos hábitos e padrões. Geralmente os conhecemos.

Quando solicitados, todos sabem responder quem são. Alguns citarão a profissão, outros a família e terão os que soletrarão o nome e o endereço. Racionalmente é possível se definir precisamente. Descrevemos quem somos e quem não somos, nos mostrando muito inteligentes e perspicazes. Por que, então, não somos completamente felizes? Lógico seria pensar que, se sei como sou e sei que não estou feliz, posso conscientemente transformar minha vida. Sei que sou desorganizada, logo, tenho que me organizar. Não estou feliz com meu corpo, logo, tenho que me movimentar e cuidar. Sabemos muitas coisas, por que não fazemos?

Auto-Sabotagem é uma boa expressão para sublinhar. O ato de realizar exatamente o oposto do que nos leva ao resultado desejado. Paro quando devo mover. Brigo quando devo calar. Me calo quando devo falar. Me destruo quando quero me salvar. Manter os hábitos repetitivos e se frustar frente a mesmice da vida é paradoxal. Mantendo o mesmo que faz hoje obterá os mesmos resultados amanhã. É regra básica de raciocínio.

Quais são os comportamentos e hábitos que repetidamente nos prejudicam? A resposta desta pergunta, quando sincera, levará ao ponto que é necessário ser aprimorado. A responsabilidade não mora lá fora, escondida em algum lugar, ou refém de alguém. A mudança só depende de um fator interno, e de força para agir. “Não importa o que acontece com você, importante é o que você faz com aquilo que te acontece.” (Aldo Novak). Encarar esta verdade traz novamente a força. Não há passividade quando há responsabilidade.

Somos responsáveis pela nossa história. Somos um dos principais escritores, aquele que decide se a vida será um constante drama ou uma aventura. Qual é a tua escolha?

Caso alguém afirme que se seguir determinados passos você chegará onde deseja, você os faria? Os conhecimentos mais essenciais para o bem viver são milenares. A tecnologia avança e a medicina caminha no mesmo ritmo. Mas, os valores e conceitos essenciais não vieram através da tecnologia, eles a precederam. As mensagens são antigas e alguns conhecimentos veem sendo passados de geração em geração, mas ainda não foram ouvidos. Parece existir uma força que quer manter o controle e dizimar a possibilidade de comunhão com a vida. O ritmo acelerado e a constante pressão do sistema suga a energia pessoal de transformação. A transformação só surge com imaginação e liberdade de pensamento. Secos de possibilidades, tendemos a seguir regras e credos.

A revista Veja publicou uma comparação de resultados sobre o uso do placebo e o uso de antidepressivos no tratamento da depressão. A conclusão é discutida, mas o resultado é interessante. A diferença de resultados não é tão grande: 18% dos que tomaram placebo melhoraram, contra 25% dos que receberam antidepressivos. Levando em consideração os inúmeros efeitos colaterais dos antidepressivos, o resultado é realmente significativo. Em outras palavras, 18% se curaram com o uso da fé, que gera pensamento e emoção positiva.

O efeito placebo gera uma condição biológica natural de cura do organismo, o que quer dizer que, acreditar que vai se curar e ter esta emoção, ativa o organismo positivamente. Louise Hay escreveu diversos livros sobre o poder da auto cura. Sua tese baseia-se no compreensão que o auto conhecimento pode gerar as modificações que deseja em teu corpo, desde mudanças estéticas quanto físicas. Conhecer a si mesmo e criar uma atmosfera positiva torna o que era impossível em realidade.

Se há pessoas interessantes, escritores e médicos renomados, todos apontando na mesma direção, o que nos faz desacreditar ou desistir? É fato que o poder de nossos pensamentos influe em nosso físico, é fato que a vida flue mais fácil quando estamos felizes e é fato que não são as circunstâncias que nos tornam em líderes. Nossas ações, pensamentos e atitudes frente as circunstâncias são as sementes para os resultados esperados.

Enfatizo neste ponto dois fatores essenciais, a paciência e perseverança. Nas leis da natureza tudo tem seu tempo. Por mais tecnológico que ande o mundo, nós, organismos vivos, ainda vivemos sobre as leis da natureza. Plante uma semente e a regue todos os dias com aguá limpa e suficiente e assim, ela crescerá ao seu tempo. Nada irá mudar o fato que, a semente terá que se romper e crescer solo adentro, esperando a devida estação, para surgir e ir em direção a luz. Isto tem um tempo. Não há pressa neste movimento. A pressa pode simplismente frustrar com a ‘demora’ da natureza.

A auto-sabotagem ocorre quando, conscientes do que deve ser feito, postergamos. Encontrar desculpas e motivos que impeçam a realização de nosso sonho é comum. Afinal, há muitas boas desculpas: o governo, a sociedade, o mundo, as pessoas, aquele chato do meu chefe e todas a sorte de razões. A pressa por obter resultados pode afastar as possibilidades de realização. “Na vida, quase 80% do sucesso está em apenas comparecer. A maioria das pessoas nem tem que fazer algo realmente espetacular para que tenham sucesso. Estar lá, seja onde for, todos os dias e nos horários certos já é tão raro, que comparecer já garante que você esteja entre os melhores.” (Aldo Novak/retirado de sua últiam postagem).

A pergunta é: Já compareceu hoje?

www.mariebize.com.br

"Uma tragédia pode redundar em nosso maior bem, se a encararmos de uma forma que nos fará evoluir." (Louise Hay)

Retrieved from "http://www.artigonal.com/psicologiaauto-ajuda-artigos/auto-sabotagem-1854121.html"
(Artigonal SC #1854121)


Marie Bize - Perfil do Autor:


Psicologa interessada em Reich e Psicoterapias Corporais.

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Amor é um fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer.É um não querer mais que bem querer; é um andar solitário entre a gente; é nunca contentar se de contente; é um cuidar que ganha em se perder.É querer estar preso por vontade; é servir a quem vence, o vencedor; é ter com quem nos mata, lealdade.Mas como causar pode seu favor nos corações humanos amizade, se tão contrário a si é o mesmo Amor? Luis de Camões

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