Casamento Vazio
Por: Sueli NascimentoQuando uma pessoa se torna o centro de um universo muito pequeno, suas escolhas amorosas também ficam reduzidas. Dessa forma, quando tentar um relacionamento ela atrairá alguém totalmente focado em si e ambos formarão umcasal sem ninguém dentro.
No casal sem ninguém dentro, um não percebe as necessidades do outro e, como num jogo de cabo-de-guerra, cada qual olhará numa direção, fazendo força para o lado oposto e não compartilhando descobertas, conquistas e desejos. Há pouquíssima cumplicidade e muito isolamento individual.
Obviamente o desejo de que o relacionamento dê certo é autêntico, mas ser um casal sem ninguém dentro significa que cada um está tão fundido em si mesmo que fica difícil fazer contato com o outro e assim todos os aspectos da relação – intercomunicação; cumplicidade; sexualidade; projetos em comum; maternagem etc. – são negligenciados.
Quando se percebe que um tenta realizar o próprio projeto de vida excluindo o outro surge a dúvida "afinal porque estamos juntos?". E a pergunta vem acompanhada de vazio, solidão e descontentamento que, se não forem conversados, vão se converter em sentimento de fracasso por não ter conseguido fazer dar certo, a auto-estima se rebaixa a ponto das pessoas se considerarem incapaz de viver junto com alguém.
Empurrando com a barriga
Nessas horas, parecerá que só há um caminho para sair da crise: "vamos deixar como está para ver como é que fica". E, em lugar de melhorar a relação, se ocupam tanto dos cuidados com as crianças; se envolvem em tantas atividades sociais e profissionais que não sobra tempo, nem energia, para um jantar ou cinema a dois.
O anseio por amar e ser amado continua lá - latejando no corpo e na mente - mas, como um não enxerga o outro, mais cedo ou mais tarde um dos dois trairá.
Pessoas que traem constantemente têm sérias dificuldades em relacionamentos íntimos – e quando falamos em intimidade estamos nos referindo a muito mais que sexo – pois a paixão acaba tão logo os amantes exijam que uma escolha seja feita e um compromisso seja assumido.
Na maior parte das vezes eles continuarão gastando energia na chamada vida dupla, por um lado mantendo a relação estável e morna no casamento e, por outro, se envolvendo em relações extraconjugais que satisfaçam suas necessidades afetivas e sexuais.
Fazendo dar certo
Um bom contato com o mundo interno influencia as escolhas e o relacionamento com outras pessoas.
O autoconhecimento ajuda a entender como nossas escolhas são feitas. Quando uma pessoa sabe algo sobre si mesma, ela pode usufruir intimidade e sexo no relacionamento e também impor limites, não permitindo que o outro lhe invada a privacidade.
Ajuda no amadurecimento afetivo, que se manifesta através da interdependência e da convergência de energias - inclusive a sexual - para um mesmo ponto, pois, ainda que enxerguem coisas diferentes, ambos olham para o mesmo horizonte.
Dificuldades para se relacionar podem ser transformadas através de participação em grupos de movimento, informe-se pelo http://orgonoterapia.blogspot.com/.
Perfil do AutorNo casal sem ninguém dentro, um não percebe as necessidades do outro e, como num jogo de cabo-de-guerra, cada qual olhará numa direção, fazendo força para o lado oposto e não compartilhando descobertas, conquistas e desejos. Há pouquíssima cumplicidade e muito isolamento individual.
Obviamente o desejo de que o relacionamento dê certo é autêntico, mas ser um casal sem ninguém dentro significa que cada um está tão fundido em si mesmo que fica difícil fazer contato com o outro e assim todos os aspectos da relação – intercomunicação; cumplicidade; sexualidade; projetos em comum; maternagem etc. – são negligenciados.
Quando se percebe que um tenta realizar o próprio projeto de vida excluindo o outro surge a dúvida "afinal porque estamos juntos?". E a pergunta vem acompanhada de vazio, solidão e descontentamento que, se não forem conversados, vão se converter em sentimento de fracasso por não ter conseguido fazer dar certo, a auto-estima se rebaixa a ponto das pessoas se considerarem incapaz de viver junto com alguém.
Empurrando com a barriga
Nessas horas, parecerá que só há um caminho para sair da crise: "vamos deixar como está para ver como é que fica". E, em lugar de melhorar a relação, se ocupam tanto dos cuidados com as crianças; se envolvem em tantas atividades sociais e profissionais que não sobra tempo, nem energia, para um jantar ou cinema a dois.
O anseio por amar e ser amado continua lá - latejando no corpo e na mente - mas, como um não enxerga o outro, mais cedo ou mais tarde um dos dois trairá.
Pessoas que traem constantemente têm sérias dificuldades em relacionamentos íntimos – e quando falamos em intimidade estamos nos referindo a muito mais que sexo – pois a paixão acaba tão logo os amantes exijam que uma escolha seja feita e um compromisso seja assumido.
Na maior parte das vezes eles continuarão gastando energia na chamada vida dupla, por um lado mantendo a relação estável e morna no casamento e, por outro, se envolvendo em relações extraconjugais que satisfaçam suas necessidades afetivas e sexuais.
Fazendo dar certo
Um bom contato com o mundo interno influencia as escolhas e o relacionamento com outras pessoas.
O autoconhecimento ajuda a entender como nossas escolhas são feitas. Quando uma pessoa sabe algo sobre si mesma, ela pode usufruir intimidade e sexo no relacionamento e também impor limites, não permitindo que o outro lhe invada a privacidade.
Ajuda no amadurecimento afetivo, que se manifesta através da interdependência e da convergência de energias - inclusive a sexual - para um mesmo ponto, pois, ainda que enxerguem coisas diferentes, ambos olham para o mesmo horizonte.
Dificuldades para se relacionar podem ser transformadas através de participação em grupos de movimento, informe-se pelo http://orgonoterapia.blogspot.com/.
Analista reichiana. Consultora Associada da FLUIR Desenvolvimento Humano.
(Artigonal SC #1101393)
Fonte do Artigo - http://www.artigonal.com/advertising-artigos/casamento-vazio-1101393.html
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