A Linguagem não verbal do casal
Por: Sueli NascimentoDesde crianças adquirimos regras para conviver em sociedade que nos auxiliam a compreender e estabelecer relações com o mundo a nossa volta. Entre essas regras está a comunicação.
Aprendemos a comunicar idéias e opiniões usando voz, gestos e sinais que são compreendidos por todas as pessoas. Aprendemos a ler palavras impressas no nosso idioma e também em outras línguas. Aprendemos, inclusive, a compreender o que esperam de nós mesmo quando nem mesmo uma única palavra é falada.
Além da capacidade de se comunicar na língua natal, o convívio com outras pessoas gera a habilidade de ler as expressões não-verbais que o outro transmite quando se tenta abordar um assunto com ele.
Quanto melhor for a habilidade para compreender as expressões não-verbais maior será a capacidade de entrever os efeitos e antecipar o julgamento que os outros farão de suas palavras, poisse pode escolher o melhor momento e para quem quer demonstrar déias e sentimentos. Isso evita situações constrangedoras e cria uma zona de segurança.
Zona de segurança
Saber disso é importante porque normalmente as conversas de casal fazem mais que resolver problemas do relacionamento. Nelas pode estar embutida a busca pela aceitação do outro e, muitas vezes, coisas assim são ditas sem o uso de palavras.
Mas nem sempre a linguagem não-verbal é adequada e as pessoas podem interpretar as mensagens corporais erroneamente, por exemplo, julgando pela feição, que alguém está aborrecido quando, talvez, ele esteja triste.
Pode acontecer de não se entender que as sobrancelhas levantadas; os cantos da boca levemente repuxados e os olhos semicerrados da outra pessoa não são sinais de que a conversa está convencendo ou agradando, muito pelo contrário.
Da mesma forma, quando alguém se nega a conversar, seu silêncio pode ser interpretado de diversas maneiras, portanto calar-se não vai resolver seus problemas, apenas adiar a solução.
Seja claro
Nos arranjos e negociações seja claro e evite termos vagos que possam dar margem a uma interpretação errada. Informações duvidosas podem gerar equívocos desnecessários.
A dica é: quando você for chamado para discutir a relação fique atento às palavras, mas também ao tom de voz; à postura corporal – como os dedos tamborilantes ou as pernas que são balançadas sem parar –; às expressões faciais – como o nariz levemente franzido ou inspirações tão fortes que forçam as narinas a se abrirem mais; os olhos arregalados ou semicerrados; os lábios que são apertados, lambidos ou mordidos e ao engolir em seco –, pois elas indicam as emoções experimentadas pela pessoa enquanto ela fala ou ouve.
E mais importante: se toda vez que vocês buscam resolver os conflitos suas conversas redundam sempre em nada; nenhuma conclusão é tirada depois de horas de discussões e os acordos firmados não são cumpridos e se você sempre fica com a impressão de ter falado a coisa certa na hora errada é preciso considerar que, embora vocês estejam conversando, não estão se comunicando.
Através de grupos de movimento expressivo você pode tornar sua comunicação mais clara e assertiva, informe pelo: http://orgonoterapia.blogspot.com/.
Perfil do AutorAprendemos a comunicar idéias e opiniões usando voz, gestos e sinais que são compreendidos por todas as pessoas. Aprendemos a ler palavras impressas no nosso idioma e também em outras línguas. Aprendemos, inclusive, a compreender o que esperam de nós mesmo quando nem mesmo uma única palavra é falada.
Além da capacidade de se comunicar na língua natal, o convívio com outras pessoas gera a habilidade de ler as expressões não-verbais que o outro transmite quando se tenta abordar um assunto com ele.
Quanto melhor for a habilidade para compreender as expressões não-verbais maior será a capacidade de entrever os efeitos e antecipar o julgamento que os outros farão de suas palavras, poisse pode escolher o melhor momento e para quem quer demonstrar déias e sentimentos. Isso evita situações constrangedoras e cria uma zona de segurança.
Zona de segurança
Saber disso é importante porque normalmente as conversas de casal fazem mais que resolver problemas do relacionamento. Nelas pode estar embutida a busca pela aceitação do outro e, muitas vezes, coisas assim são ditas sem o uso de palavras.
Mas nem sempre a linguagem não-verbal é adequada e as pessoas podem interpretar as mensagens corporais erroneamente, por exemplo, julgando pela feição, que alguém está aborrecido quando, talvez, ele esteja triste.
Pode acontecer de não se entender que as sobrancelhas levantadas; os cantos da boca levemente repuxados e os olhos semicerrados da outra pessoa não são sinais de que a conversa está convencendo ou agradando, muito pelo contrário.
Da mesma forma, quando alguém se nega a conversar, seu silêncio pode ser interpretado de diversas maneiras, portanto calar-se não vai resolver seus problemas, apenas adiar a solução.
Seja claro
Nos arranjos e negociações seja claro e evite termos vagos que possam dar margem a uma interpretação errada. Informações duvidosas podem gerar equívocos desnecessários.
A dica é: quando você for chamado para discutir a relação fique atento às palavras, mas também ao tom de voz; à postura corporal – como os dedos tamborilantes ou as pernas que são balançadas sem parar –; às expressões faciais – como o nariz levemente franzido ou inspirações tão fortes que forçam as narinas a se abrirem mais; os olhos arregalados ou semicerrados; os lábios que são apertados, lambidos ou mordidos e ao engolir em seco –, pois elas indicam as emoções experimentadas pela pessoa enquanto ela fala ou ouve.
E mais importante: se toda vez que vocês buscam resolver os conflitos suas conversas redundam sempre em nada; nenhuma conclusão é tirada depois de horas de discussões e os acordos firmados não são cumpridos e se você sempre fica com a impressão de ter falado a coisa certa na hora errada é preciso considerar que, embora vocês estejam conversando, não estão se comunicando.
Através de grupos de movimento expressivo você pode tornar sua comunicação mais clara e assertiva, informe pelo: http://orgonoterapia.blogspot.com/.
Analista reichiana. Consultora Associada da FLUIR Desenvolvimento Social e Humano.
(Artigonal SC #1138161)
Fonte do Artigo - http://www.artigonal.com/relacionamentos-artigos/a-linguagem-nao-verbal-do-casal-1138161.html
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