Dicas Para Discutir A Relação
Por: Sueli NascimentoEm qualquer tipo de inter-relação, e principalmente no relacionamento de casal, todo e qualquer comportamento tem "valor de mensagem", ou seja, independente da pessoa estar parada ou em movimento, falando ou em silêncio, de braços cruzados ou dando um forte abraço, ela estará sempre comunicando algo ao outro, pois é impossível não se comunicar [1].
Saindo pela tangente
Entretanto, muitas vezes, para sair de uma saia justa no relacionamento – quando se falou a coisa certa na hora errada ou vice-versa – as pessoas usam manobras para evitar a temida DR (discutir a relação).
Entre as manobras mais comuns estão:
- dar pouca, ou nenhuma, importância ao que é dito pelo outro;
- responder de supetão a uma crítica, sem pensar;
- exigir uma atitude definitiva da outra pessoa sem dar-lhe tempo para pensar antes de formar uma opinião sobre o que se solicita dela;
- fingir surdez ou surpresa quando ouve algo que não lhe convém e
- chamar o outro de louco, desconfiado ou estúpido ou desvalorizar seus sentimentos e queixas.
Conversas atabalhoadas e respostas atravessadas acontecem quando se quer eliminar o incômodo causado pela pressão que as exigências do outro. Normalmente essas manobras são executadas quando a pessoa não se sente em condições de resolver os conflitos no namoro ou casamento.
Injunções paradoxais
No dia-a-dia dos relacionamentos as manobras são amplamente usadas e não significam, necessariamente, má vontade ou falta de amor.
Pense, por exemplo, em quantas vezes ficou numa situação insustentável com alguém tentando obrigá-lo a responder de pronto a uma questão difícil ou lhe obrigando a tomar uma decisão importante que mudaria seu futuro.
Se você, por se sentir despreparado, evitasse conversar naquele momento seria taxado de covarde ou perverso. Se aceitasse, contra sua vontade, apaziguaria a ansiedade alheia, mas em compensação ficaria aborrecido consigo mesmo por não conseguir dizer não aos outros.
Então, independente do que dissesse e fosse qual fosse sua escolha, de qualquer jeito, você sofreria as conseqüências. Sendo assim, por mais importante que seja a conversa ou a decisão a ser tomada nunca faça suas escolhas num rompante ou sob pressão.
Diante do impasse dê um tempo
Antes de tomar decisões é importante "dar um tempo" para si mesmo. A quantidade de tempo necessária para refletir e escolher com sabedoria varia segundo a personalidade de cada pessoa, por isso cada um precisa descobrir qual seu tempo necessário para formar opinião e ter atitudes que influenciarão ou modificarão a vida do casal.
O tempo interno é uma questão delicada e precisa ser respeitado para que não se julgue a atitude dos outros como desrespeito ou incompetência para tomar decisões importantes.
Forçar alguém a discutir a relação de qualquer maneira, só porque você decidiu que a hora é agora, pode complicar as coisas ainda mais, pois, por mais educado que o outro seja, ele pode "recusar raivosamente", "aceitar forçosamente" ou "desqualificar desdenhosamente" sua imposição e ambos intoxicarão a relação.
Recicle seu modo de se relacionar. Visite: http://orgonoterapia.blogspot.com/.
Ref. bibliog.: 1. Paul Watzlawick; Janet H. Beavin, & Don D. Jackson, Pragmática da comunicação humana, São Paulo,Ed. Cultrix, 1973, pg. 44-45.
Perfil do AutorSaindo pela tangente
Entretanto, muitas vezes, para sair de uma saia justa no relacionamento – quando se falou a coisa certa na hora errada ou vice-versa – as pessoas usam manobras para evitar a temida DR (discutir a relação).
Entre as manobras mais comuns estão:
- dar pouca, ou nenhuma, importância ao que é dito pelo outro;
- responder de supetão a uma crítica, sem pensar;
- exigir uma atitude definitiva da outra pessoa sem dar-lhe tempo para pensar antes de formar uma opinião sobre o que se solicita dela;
- fingir surdez ou surpresa quando ouve algo que não lhe convém e
- chamar o outro de louco, desconfiado ou estúpido ou desvalorizar seus sentimentos e queixas.
Conversas atabalhoadas e respostas atravessadas acontecem quando se quer eliminar o incômodo causado pela pressão que as exigências do outro. Normalmente essas manobras são executadas quando a pessoa não se sente em condições de resolver os conflitos no namoro ou casamento.
Injunções paradoxais
No dia-a-dia dos relacionamentos as manobras são amplamente usadas e não significam, necessariamente, má vontade ou falta de amor.
Pense, por exemplo, em quantas vezes ficou numa situação insustentável com alguém tentando obrigá-lo a responder de pronto a uma questão difícil ou lhe obrigando a tomar uma decisão importante que mudaria seu futuro.
Se você, por se sentir despreparado, evitasse conversar naquele momento seria taxado de covarde ou perverso. Se aceitasse, contra sua vontade, apaziguaria a ansiedade alheia, mas em compensação ficaria aborrecido consigo mesmo por não conseguir dizer não aos outros.
Então, independente do que dissesse e fosse qual fosse sua escolha, de qualquer jeito, você sofreria as conseqüências. Sendo assim, por mais importante que seja a conversa ou a decisão a ser tomada nunca faça suas escolhas num rompante ou sob pressão.
Diante do impasse dê um tempo
Antes de tomar decisões é importante "dar um tempo" para si mesmo. A quantidade de tempo necessária para refletir e escolher com sabedoria varia segundo a personalidade de cada pessoa, por isso cada um precisa descobrir qual seu tempo necessário para formar opinião e ter atitudes que influenciarão ou modificarão a vida do casal.
O tempo interno é uma questão delicada e precisa ser respeitado para que não se julgue a atitude dos outros como desrespeito ou incompetência para tomar decisões importantes.
Forçar alguém a discutir a relação de qualquer maneira, só porque você decidiu que a hora é agora, pode complicar as coisas ainda mais, pois, por mais educado que o outro seja, ele pode "recusar raivosamente", "aceitar forçosamente" ou "desqualificar desdenhosamente" sua imposição e ambos intoxicarão a relação.
Recicle seu modo de se relacionar. Visite: http://orgonoterapia.blogspot.com/.
Ref. bibliog.: 1. Paul Watzlawick; Janet H. Beavin, & Don D. Jackson, Pragmática da comunicação humana, São Paulo,Ed. Cultrix, 1973, pg. 44-45.
Analista reichiana. Consultora Associada da FLUIR Desenvolvimento Humano.
(Artigonal SC #1246386)
Fonte do Artigo - http://www.artigonal.com/advertising-artigos/dicas-para-discutir-a-relacao-1246386.html
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